Imagens Fortes - A negligência a uma menina de dois anos causou comoção na sociedade chinesa. A criança foi atropelada por um furgão e depois por um caminhão em uma pequena rua comercial da cidade de Foshan, no sul do país. Dezenas de motoristas e pedestres ignoraram a vítima, que agonizou no chão em meio a uma poça de sangue e foi socorrida depois de quase dez minutos. A garota morreu.

( Negocios ) Desemprego é maior em cidades com mais negros ou pardos

Agência Brasil - Segunda-feira, 07/11/2011 - 18:40 -




Uma pesquisa divulgada hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) apontou que o desemprego é maior em metrópoles com maior número de pessoas negras ou pardas. O estudo, coordenado pelo economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, dissociou a questão de escolaridade do desemprego, mostrando que a falta de trabalho tem relação com a cor, sem relação obrigatória com os anos de estudo.

“A gente sabe que a taxa de desemprego dos brancos é mais baixa do que dos outros grupos. Dado esse fato, quando se observa uma composição populacional majoritariamente branca, comparando com outros estados, como a Bahia, onde a participação de negros e pardos é muito mais elevada, isso acaba determinando o diferencial de desemprego entre essas duas regiões”.

Segundo dados da pesquisa, enquanto a taxa de desemprego em Salvador chegava a 14,2%, em Porto Alegre o desemprego era 6,8%. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad) de 2009, citada no trabalho, na Bahia 30% da população são formados por negros e 53% por pardos. No Rio Grande do Sul, os brancos são 80%, 7% são negros e 10,8% pardos.

Barbosa Filho ressaltou que o estudo não deixa claro se o maior desemprego entre negros e pardos pode estar associado à questão do racismo, o que demandaria outra pesquisa, para aprofundar a questão. Segundo ele, também deve se levar em conta as estruturas econômicas de cada região.

“Uma coisa que se percebeu no estudo é que, aparentemente, esse diferencial na taxa de desemprego explicada por raça não está diretamente relacionado somente à escolaridade, como se suspeitava. Quando se faz essa mesma análise separando por grau de escolaridade, isso explica muito menos a diferença de desemprego entre as regiões metropolitanas estudadas. O que implica que somente o investimento em educação não vai ser eficaz. Simplesmente universalizar a educação não vai solucionar o problema.”

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