Imagens Fortes - A negligência a uma menina de dois anos causou comoção na sociedade chinesa. A criança foi atropelada por um furgão e depois por um caminhão em uma pequena rua comercial da cidade de Foshan, no sul do país. Dezenas de motoristas e pedestres ignoraram a vítima, que agonizou no chão em meio a uma poça de sangue e foi socorrida depois de quase dez minutos. A garota morreu.

( Brasil ) Associação tenta derrubar lei que reconhece união homoafetiva

Atualizado - 29 de Outubro - 20h10 -



Na última quinta-feira (27), o relator do processo, ministro Carlos Ayres Britto, abriu vista do recurso para a Procuradoria-Geral da República.

Um recurso que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) quer anular a decisão da Corte que reconheceu, em maio, a união estável entre pessoas do mesmo sexo. O recurso foi protocolado pela Associação Eduardo Banks, que entende que o julgamento deve ser cancelado porque o Supremo pulou uma etapa ao discutir o assunto em plenário.

A associação foi admitida como interessada no processo na véspera do julgamento, que ocorreu no dia 5 de maio. Durante a sustentação oral, o advogado Ralph Lichote foi contrário ao reconhecimento da união estável homoafetiva, defendendo que essa não era a vontade da maioria e que o Brasil não estava preparado para dar esse passo, a exemplo do que ocorre em relação à legalização da maconha.

No recurso enviado ao STF, a associação afirma que a ação protocolada pelo governo do Rio de Janeiro se dividia em dois pedidos principais e um subsidiário. Ele afirma que a Corte passou para a análise do pedido subsidiário antes de esgotar a discussão sobre o segundo pedido principal, o que considera motivo suficiente para levar o julgamento à estaca zero.

Na última quinta-feira (27), o relator do processo, ministro Carlos Ayres Britto, abriu vista do recurso para a Procuradoria-Geral da República.

Apesar de ter reconhecido a união estável de homossexuais, o STF não se posicionou sobre o casamento civil e coube ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) dar a primeira decisão de corte superior sobre o assunto. Por maioria de 4 votos a 1, os ministros da Quarta Turma admitiram nesta semana o casamento civil entre duas mulheres do Rio Grande do Sul. Apesar de a decisão não ter efeito vinculante para todo o país, ela abriu precedente para análise de casos semelhantes.
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( Em Brasilía ) Revistas trazem denúncias contra Agnelo Queiroz

Atualizado - Sábado, 29/10/2011 - 22:34 -



Revistas semanais trazem nas edições deste fim de semana reportagens nas quais apontam que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, estaria envolvido num esquema para desvio de dinheiro público do Ministério do Esporte. Agnelo foi ministro do Esporte de 2003 a 2006 e foi superior do ex-ministro Orlando Silva, que era seu secretário executivo na pasta.

A revista IstoÉ aponta que teve acesso a um vídeo, no qual está gravado o depoimento de Geraldo Nascimento de Andrade a respeito do esquema de desvio de verbas do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, para ONGs.

Andrade era laranja de empresas fantasmas, motorista e responsável por arrecadar recursos por quatro anos para um grupo suspeito de corrupção. "O cabeça dessa quadrilha era o Agnelo, porque ele liberava o dinheiro", comentou.

O depoimento junto com outros documentos formou um conjunto de informações que deu origem a duas denúncias recebidas pela Justiça Federal e que estão sendo analisadas sobre segredo de Justiça, destacou a publicação.

A revista Época traz detalhes de conversas telefônicas gravadas pela polícia civil do Distrito Federal entre Agnelo Queiroz e o policial militar João Dias, autor de acusações de corrupção contra Orlando Silva que colaboraram para a sua queda do Ministério do Esporte nesta semana.

Segundo a publicação, os diálogos grampeados mostraram uma intensa movimentação de Queiroz e Dias para se protegerem de um processo. Dias dirigia duas ONGs e conseguiu R$ 2,9 milhões do programa Segundo Tempo, do Ministério ds Esporte, para viabilizar atividades esportivas a estudantes de escolas públicas.

Na gravação, o PM quer ser auxiliado para colaborar num esquema de malversação de dinheiro oficial, diz a revista. A Época ressalta que, nos próximos dias, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deverá receber um processo com nove volumes e quatro apensos, que corre na décima Vara Federal de Brasília. (Agência Estado)
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( Internet ) Pornografia na web pode causar impotência sexual, diz estudo

Atualizado - 28/10/2011 - 22:35 -



Pesquisa feita com 30 mil homens da Itália descobriu que acesso excessivo a sites adultos tem "consequências devastadoras" no desejo sexual.

Um estudo feito na Itália descobriu que cada vez mais os homens daquele país estão sofrendo de um tipo de impotência sexual que estaria relacionada aos acessos a pornografia na web iniciados durante a adolescência, de acordo com informações do site local de notí­cias Ansa.

Realizada pela SIAMS (Sociedade Italiana de Andrologia e Medicina Sexual), a polêmica pesquisa descobriu que muitos homens sofrem dessa chamada "anorexia sexual" por causa do consumo excessivo de sites pornográficos a partir dos 14 anos.

Segundo o diretor do orgão responsável pelo estudo, Carlo Foresta, a razão para essa "impossibilidade amorosa" se deve em parte por essas pessoas terem desenvolvido grande parte da sua sexualidade a partir de relações divorciadas da vida real.

Para ele, os efeitos dessa prática foram graduais, porém devastadores. "Começa com reações menores para os sites pornográficos, depois há uma queda geral da libido e no final torna-se impossível conseguir uma ereção", diz o estudo.

A boa notí­cia é que essa condição pode ser revertida. "Com a assistência adequada, a recuperação é possível em alguns meses", afirma Foresta. O estudo foi feito com cerca de 30 mil homens do país.

Um levantamento feito pela SIAMS também mostrou que 7,8 milhões dos 27 milhões dos internautas italianos, ou 28,9% deles, acessam sites pornográficos. (IDG Now!)
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( Pagar mais e chorar menos ) Ricos reclamam mais, pobres pagam mais. O sistema tributário precisa tirar a carga do consumo, criar alíquotas mais justas e progressivas e taxar as grandes fortunas

Atualizado - Sábado, 29/10/2011 - 14:19 -



Buffet acha que milionários têm de pagar mais

Ricos do mundo, uni-vos. Os milionários estão sendo chamados a colaborar no combate à crise mundial. Uma das bíblias do mercado, a revista The Economist, já detectou o movimento de caça aos ricos. O bilionário Warren Buffett, com patrimônio estimado em US$ 50 bilhões, declarou que os ricos deveriam pagar mais impostos, afirmando que, proporcionalmente à sua renda, seu secretário recolhe mais tributos.

Alguns países europeus aumentaram a cobrança de imposto para pessoas de maior renda, com o objetivo de reduzir seus déficits, e as declarações de Buffett teriam inspirado alguns milionários mundo afora. Polêmica à parte, as medidas podem servir para uma discussão séria sobre justiça tributária.

Um dos apoiadores desse tipo de proposta é o presidente da CUT, Artur Henrique. “Você tem uma parcela de multimilionários que poderiam pagar mais sobre a sua renda”, afirmou o sindicalista à Rádio Brasil Atual. A propósito, o número de milionários brasileiros – aqueles com mais de US$ 1 milhão na conta – cresceu 6% em 2010 e atingiu 155 mil pessoas, conforme levantamento do Merrill Lynch Global Wealth Management e da consultoria Capgemini.

Assim, o Brasil seguiu em 11º lugar na lista mundial, liderada pelos Estados Unidos, com seus 3,1 milhões de milionários, 8% a mais que em 2009. As crises não impediram que o contingente de endinheirados aumentasse. Esse total chegou a 11 milhões no ano passado, aumento de 8% sobre 2009. A única ressalva é que o crescimento foi menor que no ano anterior (17%).

Para o presidente da CUT, a recente discussão sobre a Emenda Constitucional 29 (sobre gastos de estados e municípios com saúde) e a respeito da necessidade de ampliar verbas para a saúde pública representa uma boa chance de rediscutir “uma reforma tributária digna do nome”, incluindo o conceito de progressividade – quem tem mais renda paga mais; quem tem menos paga menos. Um dos instrumentos, na opinião do sindicalista, seria a criação do imposto sobre grandes fortunas.

O consultor Amir Khair, mestre em Finanças Públicas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), lembra em artigo que o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) está previsto na Constituição de 1988, mas depende de lei complementar nunca aprovada. “O IGF poderia ser cobrado de forma progressiva, arbitrando-se um nível mínimo de isenção”, sugere. “O imposto sobre o patrimônio é cobrado com sucesso há vários anos na França, Espanha, Grécia, Suíça e Noruega. Não deu certo em alguns países, como Áustria, Dinamarca, Alemanha, Finlândia e Luxemburgo, mas pode dar certo no Brasil. Só saberemos se o testarmos.” (...)

A arrecadação tributária no Brasil, que em 2010 representou 33,56% do PIB (segundo dados da Secretaria da Receita Federal), é concentrada no consumo. Assim, um cidadão que tem renda de um salário mínimo por mês, embora não tenha Imposto de Renda descontado no holerite, sofre no preço do pãozinho e do leite a mesma tributação que o bilionário Eike Batista. Os tributos sobre bens e serviços representaram 16,3% do PIB, enquanto os tributos sobre folha de pagamentos corresponderam a 8,78% e sobre a renda, a 6,18% (sobre transações financeiras, a 0,72%).

Relatório de 2010 do CDES já afirmava que, em relação ao sistema tributário, “o Brasil tem caminhado no sentido contrário ao da justiça fiscal”. A injustiça se materializa ao desrespeitar o princípio da equidade. “Em decorrência do elevado peso dos tributos sobre bens e serviços na arrecadação, pessoas que ganhavam até dois salários mínimos em 2004 gastaram 48,8% de sua renda no pagamento de impostos e as famílias com renda superior a 30 salários mínimos, 26,3%.” (Vitor Nuzzi, na Revista do Brasil)
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