Imagens Fortes - A negligência a uma menina de dois anos causou comoção na sociedade chinesa. A criança foi atropelada por um furgão e depois por um caminhão em uma pequena rua comercial da cidade de Foshan, no sul do país. Dezenas de motoristas e pedestres ignoraram a vítima, que agonizou no chão em meio a uma poça de sangue e foi socorrida depois de quase dez minutos. A garota morreu.

( Na Colombia ) Cartórios enganam índios analfabetos e os batizam como 'Xixi', 'Tarzã' e 'Cabeção'

Atualizado - Quinta-feira, 03/11/2011 - 19:04 -


O requinte de crueldade dos burocratas colombianos foi ter registrado todos os índios com data de nascimento em 31 de dezembro

Durante décadas, funcionários públicos colombianos enganaram centenas de índios analfabetos da tribo Wayúu e lhes deram cédulas de identidade com nomes como “Ferrari”, “Xixi”, “Marilyn Monroe” e “Cabeção”. Tem também “Alka-Seltzer”, “Land Rover”, “Tarzã”, “Coito” e “Telefone”, além de “Palhaço” e “Gorila”.

O caso pode parecer engraçado, mas não é. Trata-se de óbvia violação de um dos mais básicos direitos humanos. O nome da pessoa representa o aspecto imediato da identidade do indivíduo, é o modo pelo qual ele se faz representar ante a sociedade e, por outro lado, é a maneira pela qual esse mesmo indivíduo começa a formar uma ideia sobre si. O nome, em resumo, é o que singulariza a pessoa – é o direito de ser ela mesma. Não é por outra razão que, ao ser privado de liberdade, a primeira coisa que um prisioneiro perde é seu nome, trocado por um número. Sua existência como indivíduo é anulada, ficando à mercê dos algozes.

O requinte de crueldade dos burocratas colombianos foi ter registrado todos os índios com data de nascimento em 31 de dezembro. Um documentário com o sugestivo título “Nascemos em 31 de dezembro”, que relata o drama da tribo, foi lançado recentemente na Colômbia. Algumas cenas podem ser vistas neste vídeo. (Marcos Guterman, no Estadão)

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